Você inicia a prática da corrida, devido a importância de seus benefícios fisiológicos. Entretanto, poucas semanas depois alguns sintomas na parte interna da canela o assustam. O que pode ser isto?
Primeiramente, a dor na canela acompanhada de inflamação, popularmente conhecida como canelite (Síndrome do Estresse Medial da Tíbia) aterroriza muitos corredores, ou mesmo os adeptos da caminhada.
Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas sofram com este problema. Mas, quais são os fatores que provocam esta lesão? Muitos aspectos devem ser considerador.
Fatores que corroboram para a dor na canela
- Há quanto tempo os sintomas iniciaram?
- A dor chega a ser muito forte ao percutir o local ou quando pisa?
- A área corresponde a toda a canela ou apenas uma pequena parte?
- Quando realiza a aplicação do gelo os sintomas diminuem?
- Quando utiliza tênis com boa qualidade de amortecimento a dor reduz?
- Ao diminuir ou mesmo cessar o volume de treino, a dor diminui proporcionalmente?
Essas perguntas podem conduzir ao entendimento do perfil da lesão. Ao se perguntar do tempo, verificamos se a dor tem como característica de agudização ou cronicidade, pois quando crônica ao percurtir o local, por exemplo com um diapasão, esta pode não ser uma simples inflamação, mas sim, sinais de fratura por estresse mecânica.
Um dos aspectos também importante a se observar, é o trajeto da dor e local sintomático em específico. Desse modo, a Síndrome do Estresse Medial da Tíbia muitas vezes se confunde com tensão ou sobrecarga muscular do tibial anterior (músculo responsável pelo contato do calcanhar no chão).
Além dos fatores supracitados, não se pode esquecer que esta, sim, é uma lesão mecânica com alterações de cunho inflamatório, sendo que cinco sinais podem estar associados: dor, calor, rubor (vermelhidão), edema (inchaço) e alteração funcional (desconforto ao correr e caminhar). Portanto, o gelo responde positivamente na minimização da dor e demais sinais inflamatórios.
Calçados e treinos
Por fim, outros dois aspectos não podem ser esquecidos, o perfil do calçado e o volume do treino. Geralmente esta lesão vem associada a aspectos os quais não se respeitam como: o tempo de descanso ou mesma a má gestão dos exercícios, além do uso de tênis com baixa qualidade de amortecimento.
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