Palmilhas ajudam na melhora do neuroma de morton?

O neuroma de Morton 🦶 é uma patologia dos pés, que acomete o nervo interdigital, podendo ser causado por pressão ou lesão, como corrida ou utilização de sapatos de salto alto.

🔎 Esse problema pode causar a sensação de uma pedra no sapato ou de uma dobra na meia. O paciente também pode apresentar dores agudas ou queimação, além de dormência na planta ou nos dedos do pé.

🎯 Sim! Palmilhas posturais junto a fisioterapia, bem como a correção de maus hábitos garantem um ótimo resultado contra o neuroma de morton sob uma perspectiva conservadora de tratamento.

🎯 A partir dessas correções, o paciente já relata um alívio da dor, sob perceptível melhora postural.
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Será que é mesmo fascite plantar?

A fascite plantar é um diagnóstico extremamente comum dado a pacientes com dor no pé ou no calcanhar. No entanto, a fáscia plantar (roxo claro), muitas vezes não está realmente inflamada, apesar de uma pessoa ter dor no calcanhar medial perto da fixação da fáscia. O que muitas vezes ocorre é um aprisionamento do nervo calcâneo medial (laranja) ou nervo de Baxter (vermelho).

O NCM pode ser comprimido proximalmente no Sóleo por tensão miofascial crônica ou pode ser aprisionado no Túnel Tarsal sob o Retináculo Flexor (azul) por densificação ou dano do tecido. O nervo de Baxter também pode ser aprisionado sob o retináculo, mas também tem uma possibilidade única de compressão profunda ao abdutor do hálux e superficial ao músculo quadrado plantar. Isso pode resultar de mecânica alterada do dedão do pé de joanete ou dedo do pé de relva ou densificação de QP de calçados ruins ou corrida de longa distância. Qualquer mecanismo resultará em apresentação clínica semelhante, dor medial no calcanhar.⠀

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Um ensinamento determinante na recuperação de uma entorse de tornozelo!

⁣A articulação subtalar tem um importante papel biomecânico em ditar a função do tornozelo por meio de sua ação de “volante”.⠀


No entanto, como AT Still disse uma vez, “a regra da artéria é absoluta”, o que significa que o suprimento vascular é a função mais importante do corpo. O sangue traz o oxigênio e os nutrientes necessários para que os tecidos vivam enquanto remove as toxinas e os produtos residuais da função fisiológica normal ou dos processos de infecção e inflamação. ⠀


No pé humano, o suprimento vascular e linfático é controlado pela articulação subtalar e seu espaço específico que cria chamado de Seio do Tarso. O Sinus Tarsi (visão anterior do tálus-calcâneo, linha pontilhada) fornece os suprimentos vasculares e a compreensão de sua arquitetura fascial nos permite avaliar e tratar lesões nos pés de forma mais eficaz.⠀


Uma entorse lateral do tornozelo será curada com mais eficiência se os fluidos puderem se mover para dentro e para fora do ligamento lesionado através do suprimento de sangue. Este suprimento depende da abertura do seio do tarso e sua abertura depende e sua função osteoligamentar.

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Dor na articulação sacroilíaca? Saiba as causas, sintomas e tratamento

A dor na articulação sacroilíaca pode ser causada por uma inflamação em casos agudos, conhecida como Sacroileíte. Assim como por um processo de artrose em casos mais crônicos. Outra doença que comumente ataca a sacroilíaca é a espondilite anquilosante, combinada esta à rigidez da coluna vertebral.

A articulação sacroilíaca é denominada assim pois esta une o sacro (último segmento da coluna vertebral, cujas vértebras são fundidas umas nas outras) ao íleo (um dos três ossos que fazem parte de cada lado da bacia).

Causas

Primeiramente, articulação sacroilíaca tem muitas terminações nervosas, os nervos enviam sinais de dor ao cérebro e a dor nesta área pode ser causada por muitos fatores:

  • O desgaste excessivo, como na prática de exercícios físicos sem orientação;
  • Fraturas por stress devido a sobrecarga (mais comum em atletas e militares);
  • Artroses (mais comum em adultos mais velhos e idosos);
  • Déficit de mobilidade do quadril;
  • Carregar pesos desrespeitando a biomecânica do corpo;
  • Traumas.

Sintomas

A dor pode ser semelhante à dor lombar, muitas vezes irradiando para os glúteos ou para o posterior da coxa. O tipo de dor pode ser aguda ou crônica, e os principais sintomas são:

  • Dor que parece ocorrer profundamente na pelve;
  • Leve a intensa dor na parte inferior das costas;
  • Dor nos glúteos, no quadril, virilha ou na parte de trás da coxa;
  • Rigidez na parte inferior da coluna e na mobilidade da pelve;
  • Dor irradiada e formigamento para o membro inferior afetado.

Se ao carregar objetos pesados, tossir ou espirrar fomentarem essa dor, isso pode ser um alarme para acometimento meníngeo. Embora denote outras patologias da coluna, e não a sacroileíte.

Principais patologias da dor sacroilíaca:

Escoliose

É a alteração no posicionamento da coluna vertebral com variações combinadas nos três planos de movimento do tronco. Identifica-se pela mudança visual da postura, assim sendo: ombros elevados, bacia inclinada, dorso curvo.

A escoliose, em caso de dor sacroilíaca será responsável pelo desnivelamento da bacia pélvica, desrespeitando a biomecânica da articulação sacroilíaca no que diz respeito ao movimento do corpo, agravando o problema.

Em uma parcela das vezes é a causa de um problema primário que é o encurtamento das pernas (por alteração da biomecânica das pernas ou dos próprios pés, como pés desabados; calcâneos valgos; encurtamento dos músculos anteriores da coxa; deficit de mobilidade de raízes neurais; etc.).

Esse tipo de escoliose é tratada com palmilhas posturais, que terão por objetivo alinhar as pernas e restabelecer o nivelamento dos pés, tornozelo, joelho e bacia, bem como da coluna. Portanto, irá reduzir também as dores. Saiba mais sobre palmilhas posturais clicando aqui.

Artrose

A artrose, também chamada de osteoartrose trata-se de um fenômeno que faz parte do envelhecimento global do organismo humano, sobretudo as rugas ou as chamadas manchas senis em nossas mãos.

Portanto, ocorre quando há o desgaste das estruturas que evitam o contato ósseo em nossas articulações (a cartilagem), piorando ao longo do tempo caso não seja tratada e acompanhada por fisioterapeutas e médicos, sendo o sintoma mais comum: dor articular.

Espondilite anquilosante

A espondilite anquilosante é uma doença auto-imune, que corresponde a união das vértebras de nossa coluna em um processo inflamatório e doloroso, sendo a sacroilíaca a primeira articulação a ser acometida nessa patologia.

Os sintomas costumam aparecer no início da idade adulta e incluem a redução da flexibilidade na coluna. Essa flexibilidade reduzida eventualmente resulta em uma postura curvada para frente. Também é comum sentir dores nas costas e nas articulações.

Prevenção, tratamento e contraindicações

Há alguns tipos de patologias que acometem a região sacroilíaca. Portanto, o tratamento dependerá de alguns fatores:

  • O diagnóstico da dor;
  • A duração dos sintomas;
  • As atividades que causam dores e a forma como essas dores se apresentam;
  • Traumas;
  • Tipos de calçados;
  • Se há fatores musculares, neurais, ou articulares associados.

Essas informações são coletadas na anamnese e vão ajudar na intervenção, desse modo, um profissional especializado poderá traçar a conduta a ser realizada. No caso da Fisioterapia, são utilizados tratamentos como:

  • Palmilhas posturais;
  • Hidroterapia;
  • Mobilização neural;
  • Liberação miofacial;
  • Alongamento e fortalecimento para a musculatura local;
  • Osteopatia;
  • Pilates;
  • Acupuntura.

Prevenção

Carregar objetos pesados ou de forma assimétrica irão interferir diretamente na articulação sacroilíaca e outras. Além disso, alterações posturais e ergonômicas durante o trabalho (má distribuição do peso do corpo sobre a cadeira; rotação do tronco; ausência de apoio para o dorso) irão contribuir para o desenvolvimento da dor e doenças relacionadas.

O fortalecimento da musculatura como um todo é de suma importância para evitar esse tipo de dor, bem como compressões articulares e discais. Ademais, os discos intervertebrais são compostos em sua maior parte por água, portanto, tomar água regularmente é uma das melhores prevenções quando se diz respeito à dores relacionadas à coluna.

É subjetiva para cada pessoa a quantidade de água que deve ser consumida ao dia. O cálculo feito é 35ml de água multiplicado pelo seu peso corporal. Por exemplo: Uma pessoa de 45kg deve tomar 1,5 litros de água e uma pessoa de 80kg deve tomar 2,8 litros de água.

Palmilhas posturais na Pisada Ideal

A partir do exame de Baropodometria, conseguimos coletar a metida precisa e correta dos pés, bem como picos de pressão durante a pisada e marcha, além da oscilação do corpo. O principal objetivo é produzir uma palmilha que se encaixe corretamente na sola dos pés e calçado. Através dessa coleta de informações, um Fisioterapeuta especializado irá produzir palmilhas posturais a fim de buscar a máxima eficiência do corpo, tratando a dor referida. As palmilhas posturais tratam não apenas as dores do pé e tornozelo, mas também do joelho, quadril e coluna.

Dor na canela? Saiba as causas, sintomas e tratamento

Você inicia a prática da corrida, devido a importância de seus benefícios fisiológicos. Entretanto, poucas semanas depois alguns sintomas na parte interna da canela o assustam. O que pode ser isto?

Primeiramente, a dor na canela acompanhada de inflamação, popularmente conhecida como canelite (Síndrome do Estresse Medial da Tíbia) aterroriza muitos corredores, ou mesmo os adeptos da caminhada.

Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas sofram com este problema.  Mas, quais são os fatores que provocam esta lesão? Muitos aspectos devem ser considerador.

Fatores que corroboram para a dor na canela

  • Há quanto tempo os sintomas iniciaram?
  • A dor chega a ser muito forte ao percutir o local ou quando pisa?
  • A área corresponde a toda a canela ou apenas uma pequena parte?
  • Quando realiza a aplicação do gelo os sintomas diminuem?
  • Quando utiliza tênis com boa qualidade de amortecimento a dor reduz?
  • Ao diminuir ou mesmo cessar o volume de treino, a dor diminui proporcionalmente?

Essas perguntas podem conduzir ao entendimento do perfil da lesão. Ao se perguntar do tempo, verificamos se a dor tem como característica de agudização ou cronicidade, pois quando crônica ao percurtir o local, por exemplo com um diapasão, esta pode não ser uma simples inflamação, mas sim, sinais de fratura por estresse mecânica.

Um dos aspectos também importante a se observar, é o trajeto da dor e local sintomático em específico. Desse modo, a Síndrome do Estresse Medial da Tíbia muitas vezes se confunde com tensão ou sobrecarga muscular do tibial anterior (músculo responsável pelo contato do calcanhar no chão).

Além dos fatores supracitados, não se pode esquecer que esta, sim, é uma lesão mecânica com alterações de cunho inflamatório, sendo que cinco sinais podem estar associados: dor, calor, rubor (vermelhidão), edema (inchaço) e alteração funcional (desconforto ao correr e caminhar).  Portanto, o gelo responde positivamente na minimização da dor e demais sinais inflamatórios.

Calçados e treinos

Por fim, outros dois aspectos não podem ser esquecidos, o perfil do calçado e o volume do treino. Geralmente esta lesão vem associada a aspectos os quais não se respeitam como: o tempo de descanso ou mesma a má gestão dos exercícios, além do uso de tênis com baixa qualidade de amortecimento.

Antes do esporte, avalie sua pisada e a biomecânica do seu movimento, pois elas correm a seu favor.

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Palmilhas ortopédicas Pisada Ideal para o tratamento da dor

A partir do exame de Baropodometria, conseguimos coletar a metida precisa e correta dos pés, bem como picos de pressão durante a pisada e marcha, além da oscilação do corpo. O principal objetivo é produzir uma palmilha que se encaixe corretamente na sola dos pés e calçado. Através dessa coleta de informações, um Fisioterapeuta especializado irá produzir palmilhas posturais a fim de buscar a máxima eficiência do corpo, tratando a dor referida. As palmilhas posturais tratam não apenas as dores do pé e tornozelo, mas também do joelho, quadril e coluna.

Soluções e prevenções para o joanete

O Hálux Valgo, popularmente conhecido como joanete, é uma deformidade caracterizada pelo aumento do ângulo entre o 1° metatarso e o primeiro dedo (Hálux). Esta patologia é considerada umas das condições ortopédicas disfuncionais mais comuns dos pés, sendo vista com uma prevalência estimada de 23% à 35,7%.

Para a formação do Hálux valgo existem alguns fatores predisponentes como:

• Presença de Hálux Valgo na família;
• Sexo feminino;
• Uso de calçados com cabedal anterior estreito, “bico fino”;
• Sapatos com salto alto que transfiram a pressão para a parte anterior do pé;
• Pisada com a parte interna do pé (pisada pronada);
• Joelhos valgos (joelhos juntos).

Além dos fatores supracitados, sabe-se que a fraqueza do abdutor do hálux, músculo responsável por abrir o primeiro dedo e a grande sobrecarga no primeiro dedo e metatarso podem favorecer a formação do “joanete”.

Imagem do exame de Baropodometria com padrão de hiperpressão no 1° metatarso e no 1° dedo com ênfase no esquerdo. Este padrão de pisada favorece a formação do joanete.

A prevenção desta deformidade ou mesmo a intervenção na tentativa de amenizar no aumento da mesma são de fundamental importância, pois estudos comprovam o aumento do desequilíbrio em portadores desta disfunção, tornando assim estes indivíduos mais propensos a quedas.
Dentre as terapêuticas conservadoras mais adotas e que apresentam bons resultados apontados em pesquisas, destacam-se o uso de Palmilhas de Podoposturologia e Bandagens neuromusculares corretivas.

Contraindicações:

• O salto é um grande vilão, pois é responsável por transferir boa parte da pressão para o antepé;
• Sapatos de bico fino favorecem a piora do joanete, já que induzem o deslocamento mecânico do primeiro dedo para próximo do segundo;
• Uso de órteses, como os separadores podem piorar o quadro de dor como também comprimir os demais dedos.

Recomendações:

• Palmilhas de Podoposturologia confeccionadas com avaliação Braopodométrica;
• Aplicação de Bandagem Neuromuscular para estimular o músculo abdutor do Hálux;
• Sapatos de Neoprene e Tênis com cabedal anterior largo e sem costura que se moldam ao pé.

Por Dr. José Lourenço

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